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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Presidente do TRE-BA parabeniza novos dirigentes do TRE-RS

Desembargador Roberto Frank acompanhou a cerimônia virtual de posse dos desembargadores Arminio José Abreu Lima da Rosa e Francisco José Moesch, respectivamente presidente e vice-presidente


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Roberto Maynard Frank, prestigiou a posse do novo presidente do Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, eleito no mês de abril para o biênio 2021-2022. A posse ocorreu em cerimônia híbrida - parte presencial, parte virtual - na tarde desta sexta-feira (28). O desembargador Francisco José Moesch tomou posse como vice-presidente e corregedor regional eleitoral do Rio Grande do Sul.

Roberto Maynard Frank parabenizou o desembargador André Luiz Planella Villarinho, que deixou a presidência do Regional na mesma ocasião, “por sua exemplar gestão”. “Cumprimento e desejo pleno êxito ao novo presidente, desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, e ao novo vice-presidente e corregedor regional eleitoral, Francisco José Moesch. O Regional sul-riograndense passa de excelentes mãos para excelentes mãos! O que posso desejar a toda a família do TRE Rio Grande do Sul é saúde para seguir servindo aos cidadãos e cidadãs com excelência”, escreveu o presidente do Eleitoral baiano.

A cerimônia foi acompanhada presencialmente por autoridades como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (AL-RS), deputado Gabriel Souza; além do presidente do Tribunal de Justiça local (TJ-RS),desembargador Voltaire de Lima Moraes. Em seu discurso de despedida, o desembargador André Luiz Planella Villarinho lembrou da eleição realizada em 2020 em plena pandemia, com desafios para manter a segurança de mesários, eleitores e de todas as pessoas envolvidas na realização de uma eleição.

O novo presidente do Regional do Rio Grande do Sul ressaltou em seu discurso de posse o aperfeiçoamento da Justiça Eleitoral, a importância do voto e que todos devem combater às fake news. Para ele, o processo eleitoral amadureceu com o advento da urna eletrônica há 25 anos. “Essa melhoria do nosso processo eleitoral advém das urnas eletrônicas, simplificando o procedimento de votação e da apuração de votos. Nesses 25 anos de urna eletrônica, quem definitivamente ganhou, ganhou lisamente”, declarou complementando que, após essa sistemática, “ninguém, mas ninguém mesmo, pode lançar alguma dúvida minimamente razoável, quanto aos resultados apurados pela Justiça Eleitoral”.

Sobre os novos presidente e vice-presidente do TRE-RS

O novo presidente do TRE-RS, desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, é natural de Porto Alegre, formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grandes do Sul (Ufrgs), em 1975. Se tornou juiz em 1976 e, em 1997, foi promovido a desembargador do TJ do Rio Grande do Sul. Em 2008, presidiu a Corte gaúcha.

Já o vice-presidente, desembargador Francisco Moesch, é formado em Direito pela PUC-RS, além de ser graduado em Administração de Empresas pela Ufrgs. Foi advogado de 1972 a 1995, secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Rio Grande do Sul (OAB-RS) e professor de Direito em diversas instituições de ensino.

CC

Sessões de julgamento: calendário de junho já está disponível

Dias e horários das sessões já podem ser conferidos no portal do Eleitoral baiano; os julgamentos da Corte são transmitidos ao-vivo por meio da TV TRE-BA, no Youtube


O calendário das sessões de julgamento do mês de junho já está disponível para consulta pública e pode ser acessado pelo portal do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Em razão das regras de distanciamento social, os membros da Corte Eleitoral baiana se reúnem de modo virtual, com transmissão ao vivo pela TV TRE-BA, no YouTube.


Para verificar o calendário das sessões, o interessado deverá acessar o site do TRE-BA (www.tre-ba.jus.br). Na área “Sessões de Julgamento”, os arquivos podem ser consultados em formato PDF. Na página, é possível também conferir conteúdo relativo às atas e pautas das sessões, além de formulário de Solicitação de Sustentação Oral.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Live promovida pela EJE/BA defende importância da Justiça Eleitoral para a democracia

“A confiança é o nosso produto. Justiça Eleitoral garante o cumprimento das regras do jogo”, disse Frederico Alvim, em bate-papo com Jaime Barreiros, transmitido ao vivo pelo Instagram


O papel da Justiça Eleitoral em tempos de crise democrática foi tema de live no Instagram, promovida pela Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE-BA). O debate, realizado nesta quinta-feira (27), foi conduzido pelos professores e servidores da Justiça Eleitoral Jaime Barreiros e Frederico Alvim.

Servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Frederico Alvim explicou que a democracia é um modelo de gestão política com “altos e baixos”, sendo considerado um “modelo de expectativas que a gente deposita, de tempos em tempos, uma confiança”. Alvim afirmou que essa confiança pode ser mensurada a partir da melhoria das condições de vida dos cidadãos e no avanço de direitos. Mas, pontuou que também é um sistema “fadado ao regozijo de alguns e em algum volume de insatisfação de outros”. Alvim acrescentou ainda que a “alta percepção de corrupção pode provocar uma defasagem na democracia”, atribuindo esse afastamento a uma “sistemática de desinformação”.

O professor Jaime Barreiros, servidor do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), citou Winston Churchill, para lembrar que “a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais” já testadas pela humanidade. Nesse contexto, Jaime trouxe ao debate as discussões que, em meio a toda crise democrática do país, questionam se a Justiça Eleitoral deveria acabar e os custos de uma eleição.

Alvim apresentou um contraponto: “quanto custa uma guerra civil?” Ele acrescentou que, no Brasil, se faz eleições para se evitar guerras, pois buscar o consenso de quem deveria governar o país é impossível. “Por isso, adotamos o método majoritário. O que nós precisamos é entrar em um consenso da regra do jogo, de como faremos a escolha dos representantes. E a Justiça Eleitoral é quem garante o respeito à regra do jogo na democracia brasileira.”, frisou. “Além de eleições honestas, precisamos de eleições periódicas, de modo a pacificar eleições futuras. E a Justiça Eleitoral provê certeza e confiança na regra do jogo. A confiança é o nosso produto”.

Urna eletrônica

Na guerra da desinformação, sempre circula que em alguns países não existe a Justiça Eleitoral. Frederico Alvim explicou que, de fato, alguns países como a Inglaterra, não precisam de Justiça Eleitoral, pois há um grau elevado de confiança nos poderes constituídos, de tal forma que os mesmos organizam suas próprias eleições. O professor afirmou que isso se dá por um contexto cultural de cada país. Sobre os ataques frequentes à Justiça Eleitoral, Alvim considerou sem fundamento. “A Justiça Eleitoral tem credibilidade com órgãos internacionais”, assinalou. Em um ranking internacional de eleições, o Brasil está no nível 4 - chamado de alta confiança. Já esteve no nível 5 - o mais alto das classificações, mas caiu um ponto devido às fake news sobre a urna eletrônica.

No bate-papo, Frederico Alvim lembrou que a urna eletrônica nasceu de uma necessidade pragmática no Brasil para combater fraudes eleitorais que ocorriam na época de votação em cédulas. Jaime Barreiros destacou os diversos passos em que uma urna eletrônica é submetida para garantir a sua segurança, como a inseminação pública dos dados, lacres assinados por juízes eleitorais e o fato das urnas não estarem interligadas em uma intranet ou internet. “Vários testes de segurança são realizados há 25 anos. Em toda eleição, tem uma votação paralela, realizada na sede do tribunal, em uma sala filmada, com presença de testemunhas”, lembrou Jaime Barreiros.

Todas essas medidas, completou o servidor do Eleitoral baiano, são para garantir a lisura da eleição. “Nós temos um sistema seguro, atestado pelas principais instituições internacionais que medem o nível de democracia no mundo”, frisou. Ainda na conversa, Jaime Barreiros falou de todos os esforços da Justiça Eleitoral para combater a desinformação, manter a segurança das urnas e aprimorar a democracia.


CC

TSE apresenta guia para uma linguagem ainda mais inclusiva

Publicação propõe a adoção de formas neutras, abrangentes e representativas de tratamento, respeitando a identidade e expressão de gênero de todas as pessoas


Uma boa comunicação exige não só a atenção gramatical ou a coesão textual, mas também a melhor forma de alcançar a totalidade do público a quem se destina, respeitando sua diversidade. Nesse contexto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresenta o Guia de linguagem inclusiva para flexão de gênero: aplicação e uso com foco em comunicação social.

O material foi produzido pela Secretaria de Comunicação, com o apoio da Comissão de Mulheres, a fim de viabilizar a adoção de uma escrita inclusiva e representativa nos diálogos e nas produções escritas e visuais da Justiça Eleitoral. A medida atende à Resolução 376/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e será aplicada, ainda, pelos tribunais regionais.

“Ao optar por formas neutras, abrangentes e representativas de tratamento, estamos respeitando a identidade e expressão de gênero de todas as pessoas”, diz trecho da publicação.

O leitor também pode encontrar dicas de como se expressar de acordo com a Linguagem Inclusiva Não Sexista (Lins), utilizando a neutralização ou abstração de referência a gênero ou a especificação de gênero, como o uso da palavra “pessoa(s)” no lugar do substantivo masculino, normalmente utilizado. Por exemplo: em vez de “(o) eleitor” e “(o) candidato”, substituir pelo emprego de “pessoa” e, assim, eliminar o masculino genérico.

Júlia Barcelos, assessora da Presidência e membro da Comissão Gestora de Políticas de Gênero - TSE Mulheres, propõe um exercício mental. “Se lermos a frase ‘os candidatos se reuniram para o debate’, a imagem que vem à maioria, se não todas as pessoas, é de homens. Também é comum, nos artigos científicos, lermos o sobrenome das autoras e autores e pensarmos imediatamente em homens, exceto quando o gênero é expresso”, diz.

De acordo com ela, “temos que entender que a linguagem não é um fenômeno neutro, mas fruto do contexto histórico e social. Assim, o uso do masculino como padrão, ou 'neutro', invisibiliza as mulheres e as colocam como ‘outro’".

O Guia

O Guia tem 17 páginas de leitura fácil e objetiva, passando pelas diversas formas de aplicação dessa linguagem, como em artigos e contrações prepositivas; referências a cargos políticos; textos jornalísticos para mídia impressa e digital, além de material para vídeos e podcasts.


Informações: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Presidente do TRE-BA participa do 1º Colóquio Jurídico Brasil sobre boas práticas do Direito brasileiro

Parceria entre CNJ e OEA, evento foi realizado em duas etapas (18 e 26/5), com encerramento nesta quarta e transmissão ao vivo pelo canal do CNJ, no Youtube


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, desembargador Roberto Frank, participou, nesta quarta (26/5), do “1º Colóquio Jurídico Brasil – Organização dos Estados Americanos: Boas Práticas do Direito Brasileiro”. Parceria entre o Conselho Nacional de Justiça e a OEA, o evento foi transmitido ao vivo pelo canal do CNJ, no Youtube.

Com o objetivo de disseminar a cooperação jurídica internacional entre países que fazem parte da OEA, o Colóquio pautou a Lei Maria da Penha e o enfrentamento da violência doméstica; o agronegócio brasileiro e a judicialização da saúde, ressaltando a atuação do país no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Na avaliação do presidente Roberto Frank, o Colóquio fomenta na sociedade interamericana o debate de temas diversos dentro do sistema jurídico brasileiro. “É de extrema importância observar os avanços consideráveis ilustrados em boas práticas do Direito brasileiro, seja no enfrentamento à violência de gênero, no agronegócio do país ou na saúde, este último aspecto evidenciado por conta da pandemia. Discutir esses assuntos e a resposta do Poder Judiciário a isso é colaborar para a construção de uma sociedade mais justa e cidadã”.

CB

Presidente do TRE-BA participa de abertura de Congresso da Jovem Advocacia Baiana

Fake News, Crimes contra a Honra e Liberdade de Expressão nas Eleições foram temas de debate no evento


“Advogar é indubitavelmente essencial”, declarou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Roberto Maynard Frank, na presença de mais de seis mil jovens advogados baianos. O presidente do TRE foi um dos convidados da abertura do III Congresso On-line da Jovem Advocacia, iniciado na tarde desta quarta-feira (26). O evento contará com 150 palestrantes e 56 painéis, que debaterão temas de relevância para a sociedade, importância do SUS, fake news, liberdade de expressão nas eleições e crimes contra honra, entre outros. No total, serão 26 horas de programação.

Para o presidente do Regional Eleitoral, os debates do congresso serão valiosas contribuições para a melhoria da Justiça e engrandecimento da advocacia. Relembrando a Roma Antiga, Roberto Maynard Frank falou sobre a necessidade de tomar auspícios para sondar a vontade dos deuses. “Nos dias atuais, especialmente, no momento de um cenário de uma pandemia mundial, em que tantos desafios se impõem à atividade jurisdicional no estado, a qual advogar é indubitavelmente essencial, somos instados a romper fronteiras, a sopesar valores, a reinventar conceitos”, declarou. Frank declarou que o “prenúncio de dias melhores, certamente, surgirá da flama dessa juventude” e destacou as palavras de Rui Barbosa na obra “Coração dos Moços”: “Ainda arde em toda sua energia o centro de calor a que se aquece a essência da alma. Vosso coração pois ainda estará incontaminado e Deus assim o preserve”, declamou.

Na abertura, a presidente da OAB Jovem da Bahia, Sarah Barros, afirmou que “se todos nós estivermos de mãos dados, conseguiremos construir um futuro muito melhor". Já o presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, afirmou que a entidade estará ao lado da classe “para podermos dialogar de forma transversal e, juntos, construirmos um futuro ainda melhor". O vice-presidente da OAB Nacional, Luiz Viana, sinalizou para a necessidade da juventude fazer “boas escolhas” nas bifurcações da vida. A palestra magna foi proferida pela ministra Delaíde Alves Miranda Arante, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela contou sua trajetória profissional, tendo sido empregada doméstica, estagiária em escritório de Direito, onde constatou que queria ser advogada. Há 10 anos, ela é ministra do TST e aconselhou os jovens advogados a participarem da vida associativa, a lutar pela proteção dos direitos trabalhistas, direitos humanos e democracia.

Fake News, Crimes contra a Honra e Liberdade de Expressão nas Eleições

O juiz eleitoral João Batista Júnior também participou do evento, no painel “Fake News, Crimes contra a Honra e Liberdade de Expressão nas Eleições”. O juiz do TRE baiano conceituou as fakes news e lembrou que o debate sobre o tema iniciou em 2016, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, e que se acirrou no Brasil nas eleições presidenciais de 2018, sobretudo, tentando questionar a segurança e lisura das urnas eleitorais eletrônicas. João Batista destacou que a Justiça Eleitoral tem se empenhado em combater as fake news em diversas frentes, desde campanhas a aplicação de leis em casos concretos. Em termos de legislação, ele destacou que há previsão do direito de resposta para candidatos ofendidos, penalização por divulgação de fatos inverídicos e denunciação caluniosa com finalidade eleitoral, além das previsões de responsabilização por calúnia, injúria ou difamação - previstos tanto na Legislação Eleitoral quanto no Código Penal. O juiz eleitoral ainda reforçou que “quem propaga a notícia, sabendo que não é verdadeira, também incide no crime”.

O debate contou ainda com a participação da ex-ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogada Luciana Lóssio. A jurista questionou: “Quais os limites da liberdade de expressão em tempos de fake news?”. A ex-ministra do TSE afirmou que a propaganda eleitoral nas redes sociais foi maior do que o de costume nas eleições de 2020, devido à pandemia, sem a realização de campanhas presenciais. Para ela, esse tema “assola e nos instiga a refletir sobre o que fazer, nos portar e agir”, pois um dos princípios mais caros do cidadão é a liberdade de expressão. Luciana Lóssio declarou que “não há direitos absolutos”. Nesse contexto, a advogada lembrou ainda uma declaração do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF): "liberdade de expressão não significa liberdade de agressão”. O painel contou com a participação dos advogados eleitorais Luis Vinicius Aragão e Rafael Mattos.

CC

terça-feira, 25 de maio de 2021

Unidades de auditoria interna do Poder Judiciário padronizarão seus endereços eletrônicos

Medida fundamenta-se em deliberação do Comitê do SIAUD-Jud nº 01/2021


O Comitê de Governança e Coordenação do SIAUD-Jud (Sistema de Auditoria Interna do Poder Judiciário, art. 10 da Resolução nº 308/20 do CNJ), aprova padronização do e-mail institucional das unidades de auditoria interna dos órgãos do Poder Judiciário. A medida tem por principal objetivo facilitar a comunicação entre as áreas. O endereço eletrônico oficial das unidades de auditoria do Judiciário passará a adotar o formato padrão auditoria@sigla do tribunal/conselho.jus.br

No âmbito do Tribunal Eleitoral da Bahia (TRE-BA), o e-mail coaud@tre-ba.jus.br , até então atribuído ao setor de auditoria interna do Regional, será alterado para o novo formato auditoria@tre-ba.jus.br

A adoção de nome único de usuário para correio eletrônico das unidades de auditoria do Judiciário favorecerá qualquer parte interessada em utilizar esse meio de comunicação. O padrão recomendado permitirá, por mera dedução, acesso ao e-mail de determinada unidade, facilitando a comunicação de forma geral, seja entre os diversos setores de auditoria interna, seja entre esses e os demais órgãos externos, a exemplo do Tribunal de Contas da União.

A proposta de padronização do endereço eletrônico oficial das unidades de auditoria do Judiciário foi apresentada, em reunião do Comitê do SIAUD-Jud, por representante da Auditoria Interna, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, e aprovada por maioria absoluta. A decisão propõe que todas as unidades de auditoria que estão sob o âmbito de atuação do SIAUD-Jud promovam as alterações necessárias para o novo formato de endereçamento eletrônico no prazo máximo de 120 dias.

DP

segunda-feira, 24 de maio de 2021

EJE-BA lança Podcast Voz e Vez da Juventude

Atividade visa estimular a participação política e cidadã de jovens durante a pandemia


Para difundir conhecimentos e reflexões, estimulando os jovens ao exercício da cidadania e à participação política, a Escola Judiciária Eleitoral (EJE) do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) lançará nesta quarta-feira (26), a atividade “Podcast – Voz e Vez da Juventude”. O primeiro episódio abordará o tema “Política para Jovens e pelos Jovens”.

O público alvo são estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano); da Educação de Jovens e Adultos (EJA); e do ensino médio das escolas participantes dos projetos “Eleitor do Futuro - Educação para a cidadania” e “#PartiuMudar- Educação para a cidadania democrática no ensino médio”.

Os episódios serão disponibilizados em programas estruturados via streaming (Spotify). Todo o conteúdo ficará disponível, também, no portal da EJE-BA, na aba “Programas de Cidadania”.

Os projetos da EJE-BA são desenvolvidos para cumprir sua missão institucional de contribuir com a formação política de jovens, com a difusão de uma cultura cidadã. Os projetos estão amparados na Resolução TSE nº 23.482/2016. As ações são desenvolvidas em parceria com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) e Secretaria Municipal de Educação de Salvador (SMED).

“Como uma das missões da Escola Judicial Eleitoral é contribuir para a formação política dos jovens, promovendo ações voltadas para a cidadania, considerando a situação atual de afastamento social que estamos vivendo, a equipe da EJE-BA precisou se adaptar no sentido de utilizar os meios digitais disponíveis. Daí, surgiu a ideia da atividade ‘podcast voz e vez da juventude’, com base em ações de outras duas EJEs, a fim de informar sobre temas importantes, difundindo conhecimentos e reflexões que possam estimular os jovens no exercício da cidadania e a participação política”, afirma Adriana Passos, chefe da Seção de Programas Institucionais (SEPRI) da EJE-BA.

Funcionamento do Podcast

Serão ao total 12 episódios, sendo 9 temáticos e 3 de “Perguntas e respostas”: 1. Política para jovens e pelos jovens; 2. Participação ativa da juventude na política; 3. A participação feminina no processo democrático; 4. Perguntas e Respostas sobre os 1º, 2º e 3º episódios; 5. Estatuto da juventude: relevância e efetividade; 6. A arte na construção da aprendizagem juvenil; 7. A cidadania como direito essencial na construção da democracia; 8. Perguntas e Respostas sobre os 5º, 6º e 7º episódios; 9. A segurança do processo eletrônico de votação; 10. A influência das mídias sociais na vida dos jovens; 11. Internet segura e 12. Perguntas e Respostas sobre os 9º, 10º e 11º.

Os questionamentos dos estudantes deverão ser enviados para o e-mail da Seção de Programas Institucionais – SEPRI da EJE-BA (sepri@tre-ba.jus.br), com a identificação do número do episódio, do tema e do estudante questionador (nome completo, idade, escola e série) até as datas estabelecidas no cronograma. Serão selecionadas oito perguntas sobre os três episódios já publicados para serem respondidas por um convidado ou convidada. As respostas serão divulgadas no episódio “Perguntas e Respostas”. Serão selecionadas quatro perguntas de estudantes do projeto “Eleitor do Futuro” e quatro de estudantes do “#PartiuMudar”. Ao final da atividade, a escola de cada projeto que tiver o maior número de perguntas veiculadas nos episódios de “Perguntas e Respostas” será premiada com um conjunto de caixa de som e microfone.

O objetivo é que os prêmios sejam utilizados pela unidade escolar para o desenvolvimento de atividades educacionais lúdicas, artísticas e culturais para contribuir com a formação dos estudantes. Ao final da ação, as escolas participantes avaliarão a atividade realizada.


CC

Servidora do TRE-BA tem enunciados aprovados na I Jornada de Direito Eleitoral

Evento promovido pela EJE do TSE ainda contou com a participação de Jaime Barreiros na coordenação de comissão temática


Dos 66 enunciados aprovados na I Jornada de Direito Eleitoral, dois foram propostos por uma servidora do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). A Jornada foi promovida pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE), entre 4 de fevereiro e 10 de maio. Os enunciados propostos por Janiere Portela e versam sobre a distribuição dos recursos de financiamento de campanha e Direito Penal Eleitoral.

Os 253 enunciados propostos foram analisados por oito comissões temáticas: “Direitos Políticos”, “Justiça Eleitoral”, “Propaganda Política”, “Financiamento de Campanha”, “Contencioso Eleitoral”, “Crimes Eleitorais”, “Participação Democrática” e “Partidos Políticos”. O analista Judiciário Jaime Barreiros, integrante de uma dessas comissões, afirma que o trabalho desenvolvido na Jornada foi muito importante, pois a legislação eleitoral brasileira muda muito a todo tempo. “Essa iniciativa do TSE de criar os enunciados poderá facilitar bastante a interpretação do Direito Eleitoral e colaborar para uma maior estabilidade da jurisdição”, avalia Barreiros.

O evento contou com a presença de especialistas de todo o Brasil. “Nós chegamos a um número razoável de enunciados que irão, sem dúvida, permitir um melhor desenvolvimento dos trabalhos jurisdicionais da Justiça Eleitoral, pois garante uma maior previsibilidade das decisões”, declara Jaime Barreiros.

Enunciados baianos

O primeiro enunciado proposto por Janiere, aprovado na Jornada, foi discutido na Comissão Temática 4, sobre prestação de contas. O enunciado aprovado estabelece que a distribuição de recursos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário), do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do tempo de rádio e TV obedecerá ao regramento legal vigente, “observando o percentual de candidaturas efetivamente apresentadas por gênero, sendo obrigatória a aplicação mínima de 30% dos recursos para o financiamento de candidaturas femininas”. A distribuição desses recursos deverá respeitar o percentual de candidaturas negras em relação ao total de candidaturas apresentadas em cada gênero.

Na justificativa, Janiere explica a proposta: “A participação feminina e das pessoas negras nos espaços de poder tem ganhado destaque nos últimos tempos, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Todavia, nem sempre o resultado das Eleições reflete a representatividade do seu eleitorado”. Segundo a autora, a proposta é necessária para estabelecer regras efetivas, equânimes e transparentes para a distribuição de recursos, além do tempo de rádio e TV. Ela lembra que, diante da lacuna legislativa, o TSE e o Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceram diretrizes para a distribuição mais justa e igualitária dos recursos direcionados ao financiamento das campanhas eleitorais e do tempo de horário eleitoral no rádio e na TV. “Enquanto não há regulamentação legal para tais especificidades, insta ao TSE sedimentar o entendimento jurisprudencial da sua própria Corte e do Supremo Tribunal Federal, a fim de proporcionar maior transparência e equidade na distribuição dos recursos”, disse na proposição.

O segundo enunciado foi debatido na Comissão Temática 6 - sobre Crimes Eleitorais e processo penal eleitoral. A proposta de Janiere Portela, aprovada na Jornada, versa sobre a aplicação dos institutos despenalizadores (transação penal, suspensão condicional do processo e acordo de não persecução penal) ao processo penal eleitoral, desde que preenchidos os requisitos legais. O enunciado considera que a pena privativa de liberdade “deve ser considerada medida extrema que se aplica somente nos casos expressos em lei e quando não for cabível nenhuma das alternativas penais previstas no ordenamento jurídico pátrio”.

A servidora do TRE da Bahia justifica a proposta: “As infrações penais tipificadas na legislação eleitoral obedecem ao procedimento especial previsto no art. 355 do Código Eleitoral. Porém, os institutos despenalizadores devem ser aplicados aos procedimentos penais eleitorais, nos termos da Resolução TSE nº 21.294/02, Acórdão TSE nº 60, de 18/09/2003, e da Resolução CNJ nº 288/2019, ainda que o Código Eleitoral não contenha previsão expressa nesse sentido”. Por essa premissa, a pena privativa de liberdade só deve ser aplicada em casos extremos, priorizando a aplicação de alternativas penais, como estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Janiere Portela afirma que participar da Jornada lhe trouxe uma sensação de “satisfação”. Meu sentimento é de satisfação em poder colaborar com esse processo, trazendo minha experiência como servidora da Justiça Eleitoral e pesquisadora acadêmica para esses assuntos. Sinto que deixei um legado que vai se prolongar por um bom tempo”, declara. Jaime Barreiros também se diz bem com a realização do trabalho à frente da Comissão Temática sobre Partidos Políticos. “Desta forma, a gente pode dar uma colaboração realmente maior para o desenvolvimento do Direito Eleitoral brasileiro na ausência de uma jurisprudência consolidada, que é um dos grandes problemas que nós temos no processo eleitoral. Como servidor do TRE da Bahia, é um orgulho enorme poder contribuir coordenando um dos grupos temáticos”, afirma.

Sobre a Jornada

A Jornada de Direito Eleitoral é um evento acadêmico e científico, que busca delinear posições interpretativas das normas aplicáveis ao Direito Eleitoral, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais, a partir do debate entre professores, magistrados, membros do Ministério Público, advogados, servidores da Justiça Eleitoral e demais especialistas convidados. O evento é organizado pela EJE/TSE com o apoio da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

Em razão da pandemia de Covid-19, a primeira edição do evento ocorreu por meio de videoconferência e teve suas palestras transmitidas pelo canal do TSE no YouTube. A I Jornada foi coordenada pelo vice-presidente do Tribunal, ministro Edson Fachin.

CC

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Presidente do TRE-BA acompanha colóquio do CNJ sobre diversidade e desenvolvimento

Evento reuniu autoridades para tratar, por exemplo, de direitos humanos e acesso à Justiça


A fim de discutir, analisar cenários e colher contribuições para facilitar o acesso à Justiça, especialmente sobre o diálogo interinstitucional e internacional, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu, nesta sexta-feira (21/05), o colóquio “Acesso à Justiça: diálogo, diversidade e desenvolvimento". O evento alinha-se aos fundamentos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com as metas do Poder Judiciário.

Presidente do Eleitoral baiano, o desembargador Roberto Maynard Frank acompanhou a atividade, realizada no Dia Internacional da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento. “Parabéns ao presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux, pela constante abertura de espaços de diálogo, e à presidente da Comissão Permanente de Democratização e Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários do CNJ, conselheira Flávia Pessoa, pela iniciativa de realizar este evento, que reúne magistrados e servidores do Poder Judiciário Nacional para refletirmos, por exemplo, sobre proteção dos direitos humanos”, pontuou o desembargador.

Para a conselheira Flávia Pessoa, “em um cenário de pandemia, fica ainda mais nítido que ações de diálogo e atitudes colaborativas, no cenário global, são de grande importância não apenas para o avanço do Poder Judiciário, mas para a sociedade como um todo”.

Presidente da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, afirmou que “cada vez mais, o Judiciário brasileiro é chamado à densificação dos valores constitucionais, da proteção dos direitos humanos”. Para ela, as diretrizes internacionais no âmbito dos direitos humanos precisam ser mais difundidas e “o CNJ tem caminhado com e edição de Resoluções, a exemplo da 364, 351, 348, 343, e tantas outras medidas importantes para a implementação da Agenda 2030. É papel nosso tratar de espalhar essas boas notícias para o Poder Judiciário, como um todo, de modo que nós tenhamos, de verdade, um país com uma democracia consolidada”.

De acordo com a professora doutora da Universidade Federal do Paraná e representante do Ius Constitucionais Comune na América Latina (Ical), Melina Fachin, “as noções de estado de direito, democracia e direitos humanos são umbilicalmente imbricadas uma com a outra, apreendidas justamente na perspectiva de processos de luta e construção constantes”. Para ela, a ideia de diálogo, inclusão e de pluralismo “está reunida sob a ideia da inclusão e da igualdade tão importante na nossa região que, convém lembrar, é a região mais desigual do mundo, sendo o Brasil o país mais desigual da região mais desigual do mundo”. Daí a necessidade de um projeto de direito público que ultrapasse as fronteiras.

Também participaram do evento o presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), defensor público Yuri Costa; o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira; o membro auxiliar da Presidência do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), promotor de justiça Carlos Vinícius Alves Ribeiro; o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juiz Luiz Antonio Colussi; o presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), desembargador Leonardo José Videres Trajano; corregedor-geral da Justiça do Trabalho no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lelio Bentes Corrêa; da Integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, professora doutora Flávia Piovesan; vice- presidente da Seção Alemã do Institututo Iberoamericano de Direito Constitucional, professora doutora Mariela Morales Antoniazzi; conselheira do CNJ, professora Maria Tereza Uille Gomes, dentre outras autoridades.

Diversidade e democracia é tema de bate-papo promovido pela Justiça Eleitoral baiana

Atividade foi realizada em ambiente virtual e está disponível no canal do Regional no Youtube


Por entender que o respeito à multiplicidade é um dos caminhos para o fortalecimento da democracia, no Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado nesta sexta-feira (21/05), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) promoveu o bate-papo “O que mais mulheres, negros, indígenas, trans e jovens podem fazer pela democracia?”. A atividade foi realizada em ambiente virtual e está disponível no canal do Regional no Youtube.


Mediado pela jornalista da Assessoria de Comunicação e Imprensa do TRE-BA, Carla Bittencourt, o evento contou com a participação da desembargadora eleitoral Zandra Parada, presidente da Comissão de Valorização das Mulheres na Política do Regional baiano, que, na oportunidade, representou o presidente do Tribunal, desembargador Roberto Maynard Frank.

“Como mulher, mãe, trabalhadora, que sempre fui, senti e sinto a dor de como é difícil a gente não ser ouvido. Então, penso que o tema desse bate-papo é extremamente relevante. São os questionamentos que nos levam ao avanço”, comentou a desembargadora, que esteve na escuta das distintas experiências tratadas pelas demais pessoas convidadas por compreender a importância de dar voz a quem permaneceu por muito tempo silenciado.

Cultura

Coordenador de políticas LGBT da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo da Bahia, Kaio Macedo reforçou que a comunidade LGBTQIA+ também promove cultura. “É por meio desse espaço, da diversidade, que nós encontramos um ambiente para criar mais meios de participação, de controle social e de interação, inclusive com política de outras áreas, como segurança, saúde, educação. Na falta de políticas públicas de promoção de direitos, é o próprio movimento social que se organiza, pensa e promove ações na tentativa de transformar o nosso país em um lugar verdadeiramente inclusivo, que respeita sua diversidade de sujeitos e a forma como eles se relacionam entre si e com a sociedade”, destacou Kaio.

Além dos debates

Transexual, graduanda em Direito pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), influenciadora digital e modelo, Fernanda Borges, contou sobre dificuldades enfrentadas desde a infância até hoje por conta de preconceito. “Eu não morri e não me matei de pirraça, de resistência, porque eu não ia ceder a quem queria me ver morta. Estou aqui, resistindo, como sobrevivente, por pirraça, porque eu não vou aceitar que essas pessoas que me querem morta comemorem isso”, disse Fernanda ao frisar: “enquanto a gente não tiver representação plural dentro do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, das estruturas de poder, a gente não vai consegui avançar além dos debates”.

De acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2020, 237 LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia. Desde 1980, quando o GGB iniciou tal pesquisa, pela primeira vez, em 2020, as travestis ultrapassaram os gays em número de mortes: 161 travestis e trans (70%), 51 gays (22%) 10 lésbicas (5%), 03 homens trans (1%), 03 bissexuais (1%) e 02 heterossexuais confundidos com gays (0,4%). Clique aqui para saber mais.

Vale lembrar que, desde 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) considera que homofobia e transfobia são crimes e devem ser punidos pela Lei 7716/89, mais conhecida como Lei de Racismo.

Indígena

Pataxó, empreendedora, membro da Rede de Agroecologia Povos da Mata e candidata a vareadora na última eleição municipal na cidade de Porto Seguro, Antonia Gonsalves da Silva frisou a importância de grupos minorizados disputarem espaços de tomada de decisão. “A nossa ideia, quando a gente busca um caminho de discussão política, é tentar conhecer o outro e fazer que o outro nos conheça dentro do que cada um consegue expressar. Nem todo mundo tem facilidade de se expressar ou ser claro no diálogo; há os que não puderam aprenderam e os que nem tiveram oportunidades. Então, a gente respeitar e conhecer as diversidades é abrir espaço para que um conheça o outro dentro de toda a dificuldade que a gente vive em nosso país e buscar melhorias”.

De acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 896.917 pessoas se declaram indígenas no Brasil. São quase 900 mil pessoas que precisam ser adequadamente representadas nos espaços de poder. 57,7% delas vivem em terras indígenas e 42,3% moram fora delas. O IBGE contabiliza 305 etnias e 274 línguas indígenas faladas no país. O instituto aponta que 76,6% dos indígenas brasileiros são alfabetizados em português.

Educação pelo plural

Professora de Educação Infantil e de Cultura Nordestina, especialista em Educação de Jovens e Adultos, Elvisa Shalimar aproveitou o espaço para fazer um pedido: “peço que cada um de nós, de onde estivermos, pense na infância, porque não é possível pensar em respeito à diversidade sem acesso à educação de qualidade já na infância”. E justificou: “Como pessoas que não conseguem completar a escolaridade, como é o caso de inúmeras adolescentes que se tornam mães, gays, trans e pessoas com deficiência, por exemplo, vão alcançar determinados postos? Para que a gente pense em uma fase adulta com acessos, a gente precisa garantir que na infância isso seja cuidado”.

Servidora do TRE-BA, pós-graduada em Direito Público e Direito Eleitoral, Thaissi Neves Sampaio, que é mãe solo, chefe de Cartório na 24ª Zona Eleitoral, na cidade de Ipiaú, interior da Bahia, e, por inciativa própria, estudou Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para estar apta a atender eleitores e eleitoras surdos, avaliou o evento como “um espaço de escuta ativa, que dá orgulho de ver”. E completou: “nesse momento específico, em que a Justiça Eleitoral está sob ataque, agradeço imensamente esse momento de ter voz e dizer que sim, cada pessoa tem que ocupar seu espaço. E cabe a gente, que tem como missão garantir a legitimidade do processo eleitoral, fortalecer a democracia, enquanto Judiciário e ouvinte, mesmo que seja através de pequenas práticas, tentar implementar mudanças, que não começam, jamais, de cima para baixo”.

Ao finalizar o evento, Carla Bittencourt destacou a importância desse debate na estrutura da Justiça Eleitoral baiana. “Entendo que é uma forma de, através do diálogo, da escuta e do aprendizado, buscarmos desconstruir para reconstruir da forma mais adequada”.

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

Desde 2002, em todo dia 21 de maio comemora-se o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), visa promover a cultura e destacar a importância de sua diversidade como meio de inclusão e mudança positiva.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Solidariedade: TRE-BA incentiva doação de IR ao Hospital Martagão Gesteira

Ação vai até o dia 31 de maio e visa arrecadar recursos para a reforma de cinco leitos de uma das enfermarias do hospital


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) aderiu à campanha “Destine Amor”, promovida pelo Hospital Martagão Gesteira. A ação tem o objetivo de incentivar servidores e demais colaboradores a doar parte do Imposto de Renda (IR) à instituição. As doações podem ser realizadas até o dia 31 de maio e visam arrecadar recursos para a reforma de cinco leitos de uma das enfermarias do hospital, orçada em R$ 300 mil.

De acordo com a instituição filantrópica, a destinação é feita diretamente para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), órgão que aplica os recursos na execução de projetos aprovados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

Maior hospital exclusivamente pediátrico do Norte e Nordeste, há 56 anos o Martagão atende a crianças e adolescentes, sendo referência. São 220 leitos, cerca de 30 especialidades e 500 mil atendimentos gratuitos, por ano, para tratamentos de alta complexidade como neurocirurgia, cardiologia e oncologia.

Como doar


Durante o processo de declaração, selecione o campo “Fichas da Declaração” e escolha a opção “Doações diretamente na declaração”. Clique em “novo”, escolha o “Fundo Municipal”; em UF, selecione “BA - Bahia” e em município, “Salvador”. O programa da Receita Federal calculará seu potencial automaticamente e o valor aparecerá no canto direito da tela. Basta digitar esse valor para realizar a destinação.

O segundo passo é entrar na opção “Imprimir” e selecionar o “DARF – Doações diretamente na declaração – ECA”. Efetue o pagamento do DARF até 31 de maio de 2021 (3% de doação).

Para direcionar a doação ao Hospital Martagão Gesteira, é importante que o interessado envie um e-mail para projetos@labcmi.org.br, com cópia para fmdca.spmj@salvador.ba.gov.br, contendo as seguintes informações: comprovante de pagamento do DARF de doação; seus dados pessoais (nome completo, CPF, endereço e telefone); e a frase “Doação direcionada ao Hospital Martagão Gesteira” no assunto do e-mail.

Para mais informações, acesse martagaogesteira.com.br/parceria/ir/ ou entre em contato com a central de atendimento do Hospital por meio do número (71) 3032-3808.

Parceria com o TRE-BA

A parceria entre o TRE-BA e o Martagão Gesteira já ocorreu em momentos anteriores, a exemplo da campanha de destinação do IR 2020; do McDia Feliz 2019 – “Agora é Hora de Ajudar”, quando o Tribunal disponibilizou, em suas dependências, um balcão para aquisição de tickets a serem trocados por sanduíche da rede McDonalds. Em 2017, o TRE-BA arrecadou notas fiscais a serem revertidas em repasses financeiros.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

TRE-BA promove diálogo sobre diversidade e democracia, nesta sexta (21)

Atividade será realizada às 11h, através da plataforma Zoom, com transmissão pelo canal do Regional no Youtube


No Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado na sexta-feira (21/05), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) promove o bate-papo “O que mais mulheres, negros, indígenas, trans e jovens podem fazer pela democracia?”. A atividade será realizada às 11h, através da plataforma Zoom, com transmissão pelo canal do Regional no Youtube.

Mediado pela jornalista da Assessoria de Comunicação e Imprensa do TRE-BA, Carla Bittencourt, o evento vai contar a participação do coordenador de políticas LGBT da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo da Bahia, Kaio Macedo; da professora de educação infantil e de Cultura Nordestina, especialista em Educação de Jovens e Adultos, Elvisa Shalimar; da indígena Pataxó, empreendedora e membro da Rede de Agroecologia Povos da Mata, Antonia Gonsalves da Silva; da transexual, graduanda em Direito pela universidade do estado da Bahia (Uneb), influenciadora digital e modelo, Fernanda Borges; e da servidora do TRE-BA, pós-graduada em Direito Público e Direito Eleitoral, Thaissi Neves Sampaio.

O evento reafirma o entendimento da Justiça Eleitoral baiana de que o compromisso com a diversidade de ideias e as liberdades fundamentais são essenciais para o fortalecimento da democracia.

Animação produzida pelo TSE mostra por que o voto eletrônico é tão seguro

Vídeo integra a campanha do Tribunal contra a desinformação e em favor da transparência do sistema eleitoral brasileiro


Para garantir que não haja dúvidas acerca da segurança do processo eleitoral no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lança mais um vídeo, nesta terça-feira (18), para veiculação nas redes sociais, chamado “Por dentro do voto eletrônico”. O material integra a campanha da Corte lançada no último dia 14, com o objetivo de combater a desinformação e esclarecer cada uma das etapas que garantem a legitimidade dos pleitos.

No vídeo, é possível conferir a metodologia utilizada desde 1996 e que vem dando resultados positivos. “Em 25 anos de história, nenhuma fraude foi comprovada”, destaca a animação.

Outro ponto é a auditabilidade integral do sistema (do desenvolvimento do programa até a totalização dos votos), que tem a fiscalização e o acompanhamento do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos partidos políticos.

“São nove as auditorias do sistema de votação brasileiro: inspeção dos programas em desenvolvimento; teste público de segurança; lacração; certificação do sistema enviado aos tribunais regionais; zerésima; boletim de urna; totalização; teste de integridade; e registro digital do voto”, diz o vídeo.

Vale destacar que a urna eletrônica ainda possibilita a divulgação de resultados no mesmo dia e a eliminação dos casos de fraudes antes registrados nos votos em papel. “O sistema é totalmente transparente e auditável do primeiro ao último momento. Ou seja, qualquer pessoa pode conferir tudo o que foi feito”, explica o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, no vídeo de lançamento da campanha.

O material foi produzido internamente, pela própria Secretaria de Comunicação (Secom); portanto, não gerou custos ao Tribunal.

Assista à animação e entenda por que o Brasil tem um dos melhores sistemas de aprovação eleitoral do mundo.

Confira, também, o vídeo de lançamento da campanha, com o presidente da Corte.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Salvador tem cerca de 270 mil eleitores com título cancelado

Regularização, que deve ser feita através do Título Net, garante acesso ao voto e demais direitos vinculados à Justiça Eleitoral


Em Salvador, maior colégio eleitoral da Bahia, 269.568 eleitores estão com títulos cancelados (excluindo óbitos). Em todo o estado, há 1.637.999 casos semelhantes. Isso acontece quando os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório, deixam de votar por três eleições consecutivas e não justificam as ausências. Cada turno de votação é considerado uma eleição. Outra situação em isso ocorre é quando o eleitor não comparece à revisão do eleitorado promovida pela Justiça Eleitoral, em seu município.

Efeitos do cancelamento

Com o título cancelado, o eleitor não poderá votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, por exemplo.

Regularização

Para regularizar a situação, os interessados devem:

- gerar uma Guia de Recolhimento (GRU) no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pagar o valor devido no Banco do Brasil ou através do PagTesouro, pela internet, sem precisar ir ao banco;

- após o pagamento ser processado, preencher os dados no Título Net e encaminhar a documentação exigida. Este e demais serviços estão disponíveis no www.tre-ba.jus.br, na aba “Eleitor e Eleições”.

- é preciso anexar documento de identificação e selfie para que o pedido de regularização, feito no Título Net, seja deferido. Saiba mais clicando aqui.

- informe, quando solicitado no formulário, pelo menos um telefone para contato.

O requerimento será concluído somente após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, confrontando-os com a imagem do eleitor e sua fotografia no documento de identificação.

Em função do cenário da saúde no país, o TSE suspendeu o registro do débito para quem não votou e não justificou a ausência nos dois turnos das Eleições 2020. Sendo assim, as consequências - previstas no art. 7º do Código Eleitoral - estão temporariamente suspensas. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução nº 23.615/2020, do TSE, para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo com a suspensão temporária do cancelamento, é importante antecipar a regularização para evitar transtornos futuros.

Feira de Santana tem cerca de 45 mil eleitores com título cancelado

Regularização, que deve ser feita através do Título Net, garante acesso ao voto e demais direitos vinculados à Justiça Eleitoral


Em Feira de Santana, segundo maior colégio eleitoral da Bahia, 45.884 eleitores estão com títulos cancelados (excluindo óbitos). Neste ranking, a cidade só fica atrás de Salvador, onde há 269.568 documentos com este mesmo status. Em todo o estado, há 1.637.999 casos semelhantes.

Isso acontece quando os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório, deixam de votar por três eleições consecutivas e não justificam as ausências. Cada turno de votação é considerado uma eleição. Outra situação em isso ocorre é quando o eleitor não comparece à revisão do eleitorado promovida pela Justiça Eleitoral, em seu município.

Efeitos do cancelamento

Com o título cancelado, o eleitor não poderá votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, por exemplo.

Regularização

Para regularizar a situação, os interessados devem:

- gerar uma Guia de Recolhimento (GRU) no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pagar o valor devido no Banco do Brasil ou através do PagTesouro, pela internet, sem precisar ir ao banco;

- após o pagamento ser processado, preencher os dados no Título Net e encaminhar a documentação exigida. Este e demais serviços estão disponíveis no www.tre-ba.jus.br, na aba “Eleitor e Eleições”.

- é preciso anexar documento de identificação e selfie para que o pedido de regularização, feito no Título Net, seja deferido. Saiba mais clicando aqui.

- informe, quando solicitado no formulário, pelo menos um telefone para contato.

O requerimento será concluído somente após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, confrontando-os com a imagem do eleitor e sua fotografia no documento de identificação.

Em função do cenário da saúde no país, o TSE suspendeu o registro do débito para quem não votou e não justificou a ausência nos dois turnos das Eleições 2020. Sendo assim, as consequências - previstas no art. 7º do Código Eleitoral - estão temporariamente suspensas. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução nº 23.615/2020, do TSE, para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo com a suspensão temporária do cancelamento, é importante antecipar a regularização para evitar transtornos futuros.

Itabuna é a terceira cidade com maior número de títulos cancelados na Bahia

Regularização, que deve ser feita através do Título Net, garante acesso ao voto e demais direitos vinculados à Justiça Eleitoral


Em Itabuna, localizada no Litoral Sul baiano, 36.332 eleitores estão com títulos cancelados (excluindo óbitos). Esse número coloca a cidade em terceiro lugar no ranking, ficando atrás apenas de Salvador (269.568 cancelamentos) e Feira de Santana (45.884). Em todo o estado, há 1.637.999 casos semelhantes.

Isso acontece quando os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório, deixam de votar por três eleições consecutivas e não justificam as ausências. Cada turno de votação é considerado uma eleição. Outra situação em isso ocorre é quando o eleitor não comparece à revisão do eleitorado promovida pela Justiça Eleitoral, em seu município.

Efeitos do cancelamento

Com o título cancelado, o eleitor não poderá votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, por exemplo.

Regularização

Para regularizar a situação, os interessados devem:

- gerar uma Guia de Recolhimento (GRU) no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pagar o valor devido no Banco do Brasil ou através do PagTesouro, pela internet, sem precisar ir ao banco;

- após o pagamento ser processado, preencher os dados no Título Net e encaminhar a documentação exigida. Este e demais serviços estão disponíveis no www.tre-ba.jus.br, na aba “Eleitor e Eleições”.

- é preciso anexar documento de identificação e selfie para que o pedido de regularização, feito no Título Net, seja deferido. Saiba mais clicando aqui.

- informe, quando solicitado no formulário, pelo menos um telefone para contato.

O requerimento será concluído somente após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, confrontando-os com a imagem do eleitor e sua fotografia no documento de identificação.

Em função do cenário da saúde no país, o TSE suspendeu o registro do débito para quem não votou e não justificou a ausência nos dois turnos das Eleições 2020. Sendo assim, as consequências - previstas no art. 7º do Código Eleitoral - estão temporariamente suspensas. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução nº 23.615/2020, do TSE, para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo com a suspensão temporária do cancelamento, é importante antecipar a regularização para evitar transtornos futuros.

Vitória da Conquista tem cerca de 33 mil eleitores com título cancelado

Regularização, que deve ser feita através do Título Net, garante acesso ao voto e demais direitos vinculados à Justiça Eleitoral


Em Vitória da Conquista, terceiro maior colégio eleitoral da Bahia, 33.888 eleitores estão com títulos cancelados (excluindo óbitos). Neste ranking, a cidade só perde para Salvador (269.568 cancelamentos), Feira de Santana (45.884) e Itabuna (36.332).

Em todo o estado, há 1.637.999 casos semelhantes. Isso acontece quando os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório, deixam de votar por três eleições consecutivas e não justificam as ausências. Cada turno de votação é considerado uma eleição. Outra situação em isso ocorre é quando o eleitor não comparece à revisão do eleitorado promovida pela Justiça Eleitoral, em seu município.

Efeitos do cancelamento

Com o título cancelado, o eleitor não poderá votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, por exemplo.

Regularização

Para regularizar a situação, os interessados devem:

- gerar uma Guia de Recolhimento (GRU) no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pagar o valor devido no Banco do Brasil ou através do PagTesouro, pela internet, sem precisar ir ao banco;

- após o pagamento ser processado, preencher os dados no Título Net e encaminhar a documentação exigida. Este e demais serviços estão disponíveis no www.tre-ba.jus.br, na aba “Eleitor e Eleições”.

- é preciso anexar documento de identificação e selfie para que o pedido de regularização, feito no Título Net, seja deferido. Saiba mais clicando aqui.

- informe, quando solicitado no formulário, pelo menos um telefone para contato.

O requerimento será concluído somente após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, confrontando-os com a imagem do eleitor e sua fotografia no documento de identificação.

Em função do cenário da saúde no país, o TSE suspendeu o registro do débito para quem não votou e não justificou a ausência nos dois turnos das Eleições 2020. Sendo assim, as consequências - previstas no art. 7º do Código Eleitoral - estão temporariamente suspensas. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução nº 23.615/2020, do TSE, para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo com a suspensão temporária do cancelamento, é importante antecipar a regularização para evitar transtornos futuros.

Teixeira de Freitas tem cerca de 28 mil eleitores com título cancelado

Regularização, que deve ser feita através do Título Net, garante acesso ao voto e demais direitos vinculados à Justiça Eleitoral

Em Teixeira de Freitas, cidade localizada no Extremo Sul baiano, 28.946 eleitores estão com títulos cancelados (excluindo óbitos). Em todo o estado, há 1.637.999 casos semelhantes. Isso acontece quando os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório, deixam de votar por três eleições consecutivas e não justificam as ausências. Cada turno de votação é considerado uma eleição. Outra situação em isso ocorre é quando o eleitor não comparece à revisão do eleitorado promovida pela Justiça Eleitoral, em seu município.

Efeitos do cancelamento

Com o título cancelado, o eleitor não poderá votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, por exemplo.

Regularização

Para regularizar a situação, os interessados devem:

- gerar uma Guia de Recolhimento (GRU) no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pagar o valor devido no Banco do Brasil ou através do PagTesouro, pela internet, sem precisar ir ao banco;

- após o pagamento ser processado, preencher os dados no Título Net e encaminhar a documentação exigida. Este e demais serviços estão disponíveis no www.tre-ba.jus.br, na aba “Eleitor e Eleições”.

- é preciso anexar documento de identificação e selfie para que o pedido de regularização, feito no Título Net, seja deferido. Saiba mais clicando aqui.

- informe, quando solicitado no formulário, pelo menos um telefone para contato.

O requerimento será concluído somente após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, confrontando-os com a imagem do eleitor e sua fotografia no documento de identificação.

Em função do cenário da saúde no país, o TSE suspendeu o registro do débito para quem não votou e não justificou a ausência nos dois turnos das Eleições 2020. Sendo assim, as consequências - previstas no art. 7º do Código Eleitoral - estão temporariamente suspensas. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução nº 23.615/2020, do TSE, para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo com a suspensão temporária do cancelamento, é importante antecipar a regularização para evitar transtornos futuros.

Ilhéus tem cerca de 26 mil eleitores com título cancelado

Regularização, que deve ser feita através do Título Net, garante acesso ao voto e demais direitos vinculados à Justiça Eleitoral


Em Ilhéus, cidade localizada no Litoral Sul baiano, 26.178 eleitores estão com títulos cancelados (excluindo óbitos). Em todo o estado, há 1.637.999 casos semelhantes. Isso acontece quando os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório, deixam de votar por três eleições consecutivas e não justificam as ausências. Cada turno de votação é considerado uma eleição. Outra situação em isso ocorre é quando o eleitor não comparece à revisão do eleitorado promovida pela Justiça Eleitoral, em seu município.

Efeitos do cancelamento

Com o título cancelado, o eleitor não poderá votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, por exemplo.

Regularização

Para regularizar a situação, os interessados devem:

- gerar uma Guia de Recolhimento (GRU) no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pagar o valor devido no Banco do Brasil ou através do PagTesouro, pela internet, sem precisar ir ao banco;

- após o pagamento ser processado, preencher os dados no Título Net e encaminhar a documentação exigida. Este e demais serviços estão disponíveis no www.tre-ba.jus.br, na aba “Eleitor e Eleições”.

- é preciso anexar documento de identificação e selfie para que o pedido de regularização, feito no Título Net, seja deferido. Saiba mais clicando aqui.

- informe, quando solicitado no formulário, pelo menos um telefone para contato.

O requerimento será concluído somente após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, confrontando-os com a imagem do eleitor e sua fotografia no documento de identificação.

Em função do cenário da saúde no país, o TSE suspendeu o registro do débito para quem não votou e não justificou a ausência nos dois turnos das Eleições 2020. Sendo assim, as consequências - previstas no art. 7º do Código Eleitoral - estão temporariamente suspensas. A medida vale enquanto permanecer vigente o plantão extraordinário previsto pela Resolução nº 23.615/2020, do TSE, para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, mesmo com a suspensão temporária do cancelamento, é importante antecipar a regularização para evitar transtornos futuros.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Eleitor tem um ano para regularizar ou tirar primeira via do título de eleitor

Cadastro Nacional de Eleitores fechará no dia 4 de maio de 2022


Pessoas maiores de 18 anos que pretendem votar em 2022, e precisam da primeira via do título eleitoral, têm um ano para emitir o documento, uma vez que o cadastro eleitoral é fechado 150 dias antes da eleição, conforme prevê a legislação (artigo 91 da Lei 9.504/1997 – Lei das Eleições). De acordo com o artigo 77 da Constituição Federal, o 1º turno das eleições ocorre sempre no primeiro domingo de outubro, que, em 2022, será dia 2. Portanto, o cadastro eleitoral será fechado no dia 4 de maio.

O mesmo período vale para quem está em situação irregular por ter deixado de votar ou justificar nas três últimas eleições e para quem mudou de cidade e precisa pedir a transferência de domicílio eleitoral.

Durante essa fase (4 de maio até o final da eleição), nenhuma alteração poderá ser efetuada no registro de eleitores. Esse prazo é importante para que a Justiça Eleitoral tenha um retrato fiel do eleitorado que participará do pleito, além de apurar o eleitorado apto a votar e tomar todas as providências referentes à organização dos locais de votação e produção do material necessário para o dia da votação.

Eleições Gerais

As próximas eleições vão eleger candidatas e candidatos para os cargos de deputado estadual, deputado federal, governador, senador e presidente da República. O 1º turno será no dia 2 de outubro, e o 2º turno, se houver, no dia 30 de outubro.

Saiba como conferir a sua situação

Para conferir a situação do seu título eleitoral, preencha o formulário disponível no Portal do TSE. Será solicitado o envio de um documento oficial de identificação, além de um comprovante de residência recente e uma fotografia em estilo selfie do eleitor segurando o documento oficial.

Se houver débitos de eleições anteriores a 2020, o eleitor deve quitá-los antes de fazer o requerimento.Clique aqui para obter a guia para quitação de multas.

Veja também neste vídeo interativo como tirar a primeira via do título eleitoral pela internet

Leia mais:


Informações do TSE