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domingo, 2 de outubro de 2022

Teste de Integridade das urnas eletrônicas é finalizado na sede do TRE-BA

 Ao todo, 33 equipamentos foram submetidos ao procedimento de auditoria, que funcionou simultaneamente ao horário da realização do pleito deste domingo (2/10)

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) encerrou, também às 17h deste domingo (2/10), o Teste de Integridade da Votação Eletrônica. O procedimento abarcou 33 equipamentos que foram submetidos a auditoria durante o horário de realização do pleito. Dessas urnas, definidas por meio de indicação e sorteio durante audiência pública, duas participaram de teste piloto que incluiu a identificação biométrica ao processo.  

Considerada bem sucedida, a auditoria foi coordenada pelo servidor do TRE baiano e secretário da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, Arnaldo Torres. O teste contou com o apoio de, aproximadamente, 150 pessoas, entre servidores da Justiça Eleitoral e  servidores disponibilizados pelo Ministério Público do Estado. A audiência, transmitida em tempo real pela TV TRE-BA, contou ainda com a presença de auditores e fiscais de partidos políticos.  

Este ano, o número de urnas submetidas ao Teste de Integridade da Votação Eletrônica foi ampliado no estado, passando de cinco para 33. “A auditoria foi muito interessante, por conta da quantidade tão grande de pessoas e equipamentos. Tivemos também que nos adaptar em relação ao espaço. Então, é sempre engrandecedor, para nós, encarar esses desafios e sair com êxito", ponderou Arnaldo Torres.

Para o servidor, o mais importante foi a transparência do processo. “Foi feita a comparação dos dados resultantes da votação eletrônica nas urnas, com aqueles que constavam no sistema de apoio da votação manual. Tudo transcorreu em  ambiente tranquilo, com a cooperação das pessoas, todas imbuídas dos melhores propósitos", lembrou. 

Do ponto de vista técnico, foram registradas algumas intercorrências. "Já era esperado, tanto que montamos nossa estrutura para fazer face a isso. Tivemos algumas dificuldades com impressoras e conseguimos substituir pelas de contingência, a mesma coisa aconteceu em relação a uma urna eletrônica, que apresentou defeito e tivemos que  trocá-la por outra de contingência. Questões que conseguimos resolver em tempo hábil e, por isso, consideramos um sucesso a operação”, ressaltou Arnaldo. A auditoria da votação eletrônica é realizada pela Justiça Eleitoral desde 2002. Nunca foi constatada nenhuma divergência nos dados da votação. 

Ascom TRE-BA; HS

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