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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Nota de pesar


Com imenso pesar, tomei conhecimento do falecimento do ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Mário Augusto Albiani Alves, neste domingo, 11 de julho, em Salvador, após mais de 60 anos dedicados aos serviços jurisdicionais.

Me solidarizo com sua família e amigos aos quais peço à espiritualidade que console neste momento tão difícil.

Como uma forma de homenageá-lo, na sessão ordinária desta segunda-feira (12), a Corte do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia aprovou moção de pesar.

Breve histórico

Mário Augusto Albiani Alves ingressou na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1954 para cursar Direito. Aprovado em concurso em 1963, foi nomeado juiz no ano seguinte para a comarca de Palmeiras, na Chapada Diamantina. Em 1979, foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia, onde posteriormente tornou-se presidente da Corte. Foi governador da Bahia durante 10 dias, em 1991, durante o governo de Nilo Coelho, que, como vice, assumira o governo do Estado no lugar de Waldir Pires, que renunciara para concorrer à vice-presidência da República, na chapa com Ulisses Guimarães. Ao longo de sua vida de magistrado, foi agraciado com 140 títulos de cidadão em municípios da Bahia. Era conhecido por ser um juiz pacificador e participativo, o que o fez ser presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) em sete mandatos. Na entidade, fundou a Escola de Preparação e Aperfeiçoamento da Magistratura, renomeada depois Escola de Magistrados da Bahia (EMAB), onde também foi diretor. Era conhecido pela sua perseverança na mudança de mentalidades, notadamente no que se refere ao contínuo diálogo entre o juiz e a comunidade, bem como ao estímulo na realização de acordos e conciliações entre as partes, maximizando a função judicante como pacificadora. Atualmente, estava aposentado.

Cordialmente,

Desembargador Roberto Maynard Frank,

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia

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