Painéis criados com essa ferramenta de gerenciamento de dados foram desenvolvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, que está contribuindo com seu processo de implantação no Regional baiano
Para aperfeiçoar o gerenciamento de dados estratégicos e, consequentemente, aprimorar sua gestão, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) acaba de adotar uma ferramenta de Business Intelligence (B.I.) com o apoio do Laboratório de Inovações do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Iniciando o seu processo de implantação, uma equipe composta por oito especialistas do Regional goiano está instruindo técnicos e analistas do TRE-BA. O trabalho teve início nesta segunda-feira (10/05) e segue até o próximo dia 18.
A colaboração institucional foi solicitada pelo presidente do TRE-BA, desembargador Roberto Maynard Frank, e atendida pelo desembargador Leandro Crispim, presidente do TRE-GO, que tem compartilhado os painéis da solução tecnológica B.I. desenvolvidos pela equipe da Assessoria de Apoio à Governança e Gestão Estratégica da Justiça Eleitoral de Goiás.
Coordenador de Planejamento Estratégico da Diretoria-Geral do TRE goiano, José Carlos da Silva explica que o projeto “nasceu dentro da DG com a criação de painéis chamados dashboards dinâmicos digitais, que atualizam as informações até oito vezes por dia, o que facilita a administração. Eu diria que trata-se de nova cultura, que é a de tomar decisões com base nos dados que existem nos sistemas estruturantes dos Tribunais”.
De acordo com José Carlos da Silva, idealizador e criador do projeto, com os dados na palma da mão, os trabalhos podem ser realizados com mais agilidade e precisão. “A instalação desses painéis cria uma liberdade que o gestor antes não tinha por estar escravo da falta de informações”, pontua, ao explicar que os dados são processados dentro dos painéis em três níveis: estratégico, tático e operacional. Como os dados se referem a cada estado, seu cruzamento confere personalidade e customização para cada realidade.
Dinâmica da implantação
A ideia é que a carga horária diária do desenvolvimento seja de oito horas. Entretanto, isso pode variar. “Esse horário pode ser ampliado ou suprimido. Há muitos elementos que compõem a fase de desenvolvimento. Então, tudo aquilo que a gente pode antecipar, normalmente, a gente antecipa. Por exemplo, tivemos um contato prévio com TRE-BA, através da secretária-geral da Presidência, Maria Thaís Pinheiro Habib, e do secretário de Planejamento de Estratégia e de Eleições, Victor Araújo Xavier. Já adiantamos uma série de coisas para otimizar nossa visita”, pontua o coordenador ao afirmar que pretende apresentar os resultados do desenvolvimento antes de retornar a Goiás com a equipe designada para este trabalho composta por quatro desenvolvedores, dois analistas de negócio, um programador e um estatístico, além dele.
O que é Business Intelligence?
É uma ferramenta de gestão utilizada para acompanhamento e monitoramento de informações orçamentárias, administrativas e estratégicas que, no âmbito do Poder Judiciário, contribui para o aperfeiçoamento da atividade jurisdicional.
No ano passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, por meio da Resolução nº 333/2020, que os tribunais devem destacar dados estatísticos em seus portais por meio da ferramenta B.I. A ideia é, por exemplo, facilitar o acesso às informações consolidadas pelos órgãos do Poder Judiciário para a tomada de decisões com base em dados atuais, confiáveis e disponíveis em um mesmo espaço, além de conferir ainda mais transparência aos seus atos. Até o momento, a equipe do TRE-GO já desenvolveu os painéis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelos TREs de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Piauí e Roraima.
DP
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